outubro 31, 2015

05. Jogada Final

Capítulo anterior, aqui.


05. Jogada Final

Estava a dormir quando acordei com uma forte dor no braço, olhei para ele e aquela simples ferida tinha infetado, precisava de tratar aquilo com urgência. Levantei-me fui para a casa de banho, desinfetei a ferida e cobria-a com ligaduras.
O meu plano final estava pronto para entrar em ação, peguei no telemóvel e liguei para o Andrew, queria encontrar-me com ele uma última vez. Depois de achar que eu estava a gozar e de me ter ameaçado de morte por ter destruído a família dele disse-lhe que só precisava de me ouvir e que depois me ia entregar à policia, ele aceitou.
Meti umas luvas, peguei na caixa surpresa e dirigi-me para o local, antes de entrar fiz um último telefonema.
Ao abrir a porta ele já lá estava, ia-se lançar contra mim quando eu lhe pedi para antes de me espancar, ver o conteúdo da caixa e ele assim fez. Abriu a tampa, lá dentro estava o soutien da Kiara, a sunga do Zack, os sapatos da Lea e um punhal limpo, passou tudo pelas mãos não acreditando no que via.
-  Porque me estás a mostrar isto? - Perguntou irritado. - És um monstro e eu vou-te matar! - Ameaçou aos berros.
- Força! - Provoquei.
Pegou no punhal, mandou a caixa ao chão e lançou-se contra mim. Eu tentei defender-me mas antes ainda me desferiu dois socos, caí ao chão, Andrew elevou o punhal e preparava-se para me matar só que a policia apareceu e baleou-o, deixando-o estendido ao meu lado.
Algumas horas depois de ter prestado todos os depoimentos, soube que o Andrew ia ser julgado pelos quatro homicídios premeditados e uma tentativa de homícidio, depois de sair do hospital e recuperar, visto que eu seria a quinta vítima e todas as peças das vítimas anteriores terem as impressões digitais dele, o meu plano tinha funcionado.
Fui para casa, agora ia finalmente seguir o meu sonho, iria ser bailarino no estrangeiro, num lugar onde me dessem o devido valor, onde pudesse dançar e expor as minhas emoções para o público, sem qualquer impedimento.
Desliguei tudo, olhei para aquele espaço, uma nova vida esperava por mim, comigo só levava a roupa que tinha no corpo, queria esquecer tudo, fechei a porta à chave.
Entrei no carro, meti a chave na ignição e liguei-o, arranquei sem olhar para trás, o meu sonho de ser bailarino estava cada vez mais perto.
Já ia com uma hora de viagem, estava numa estrada montanhosa cheia de curvas, quando me apercebo que atrás de mim se encontrava um jipe preto com vidros fumados, estava a ser seguido por alguém que eu não conseguia ver. Acelerei e o jipe fez o mesmo, nesse momento o jipe acelerou e ultrapassou-me a alta velocidade desaparecendo rapidamente da minha vista, tudo não passava de uma paranóia minha.
Continuei mais descansado, aumentei o volume do rádio e prossegui caminho. Estava já numa estrada mais plana quando o carro foi abaixo, olhei para o painel de controlo e vi que o nível do combustível estava no fim, não percebi como era possível visto que o tinha atestado depois de ter saído de casa.
Liguei os quatro piscas, saí do carro e fui ver o depósito do gasóleo, percebi que tinha sido cortado e estava a verter combustível.
Nos segundos seguintes aconteceu tudo muito rápido, ouvi uma buzina, olhei para a estrada e vi um carro a vir na minha direção bastante acelerado, a conduzir estava uma pessoa que eu bem conhecia, depois tudo escureceu ...
Acordei três dias depois numa clínica, tinha estado em coma até acordar sozinho num quarto branco, sem vida. Lembro-me de cada segundo daquela hora, carreguei no botão para chamar o médico e quando ele chegou perguntei-lhe o que tinha acontecido, fiquei a saber que tinha sido atropelado e como consequência ficado paraplégico, ou seja, nunca mais iria poder dançar na vida. Assim terminaria o meu sonho, impedido de dançar por causa de uma cadeira de rodas. Tudo o que tinha na mesa ao lado foi parar ao chão, tentei arrancar as agulhas mas apareceu uma equipa de médicos que me cedou.
A partir daquele dia eu prometi a mim próprio que iria iniciar a segunda fase da minha vingança ...


Fim da primeira temporada



Primeiro Capítulo da Segunda Temporada, aqui


O que achaste das surpresas finais? O que achas que irá acontecer na segunda temporada?

outubro 30, 2015

Resultados Time-Turner Project

Hoje, dia 30 de outubro, são divulgadas as primeiras tabelas de pontos do Time-Turner Project

Tabela de Pontos - Outubro

Tabela de Pontos - Geral


outubro 28, 2015

A TUA VOZ #2


O ano está a chegar ao fim, faltam aproximadamente dois meses, e eu gostava de começar 2016 com algumas mudanças aqui no blog e gostava que me ajudassem.
Gostava de saber as vossas opiniões e gostos, por isso peço a todos os que tenham dois minutos para responder a este breve questionário. Muito obrigado! 

outubro 26, 2015

04. Último Confronto

Capítulo anterior, aqui.


Cuidado com a escolha que fazes! Neste capítulo tu decides quem morre!

04. Último Confronto

Estava um dia frio e chuvoso, toda a gente vestia os seus casacos e andava com um chapéu de chuva. O vento assobiava e fazia as árvores abanarem freneticamente.
Eram 13h30 e eu já estava à porta da escola do Luke, ele andava no nono ano e não tinha aulas da parte da tarde, só treinos de futebol. Tinha estudado a semana dele com antecipação.
Vi-o a sair e dirigi-me a ele, tinha vestido nesse dia um fato de treino e calçado uns ténis de desporto para encarnar melhor a minha personagem.
- Bom dia, és o Luke Spencer? - Claro que eu sabia que era ele.
- Olá, sim sou eu! Quem é o senhor? - Questionou interessado.
- O meu nome é John Croly e sou um dos treinadores da Academia de Futebol Nacional. - Contando duas mentiras brilhantes vi nesse momento os olhos dele a brilharem de excitação.
- A sério? E o que quer de mim? - Perguntou abrigando-se da chuva com o casaco.
- A minha equipa esteve a observar-te e chegámos à conclusão de que podias, caso queiras, começar a treinar na academia a custo zero. Achamos que sejas uma promessa no futebol dentro de alguns anos. - Fiz uma pausa e depois continuei. -  Mas aqui está a chover muito, por acaso não te importas de conversarmos ali no meu carro? - Questionei tentando depositar-lhe toda a confiança necessária.
- Eu? Acham que eu posso ser uma estrela no futebol? - Riu-se. - Claro que aceito. Mas tenho de falar com os meus pais, ainda sou menor.
- Não há qualquer tipo de problema. Mas queres saber mais informações? Tenho ali uma pasta no carro! Queres vir até ali? - Perguntei aguçando-lhe a curiosidade.
- Sim vamos! - Disse todo empolgado. Começamos a dirigir-nos para o carro quando surgiu um rapaz que eu desconhecia.
- Luke, Luke, onde é que vais? Temos treino daqui a pouco. - Gritava ele.
- Calma, eu vou ao treino. Podes ir andando, eu já apareço.
- Ok! Até já. Não te atrases! O jogo é daqui a dois dias. - Dizia o outro sem se calar.
- Xau. - Respondeu o Luke.
Seguimos caminho até ao carro, abri-o, entrámos e sentámo-nos ambos nos lugares da frente. Tendo já um esquema preparado peguei na pasta com algumas informações sobre a Academia recolhidas previamente no site deles e comecei a explicar-lhe as coisas.
Alguns minutos depois retirei duas garrafas de água e dei-lhe uma para ele beber. Para uma pessoa normal aquelas garrafas eram iguais mas eu sabia que eram diferentes, uma delas tinha uma marca especifica e esta era especialmente para ele.
Ele pegou na garrafa e ficou a segurá-la. Não estava a beber. Abri a minha para lhe dar segurança e bebi. Depois continuei a explicar-lhe algumas condições da Academia quando ele abriu a garrafa e deu um valente golo. Grande sorte porque já estava a ficar sem informações para lhe dar. Fiz uma pausa e perguntei-lhe quais as motivações que o levaram a começar a jogar fuebol, enquanto falava, bocejava ficando com cada vez mais sono. Depois de o ouvir, voltei a falar as últimas coisas que tinha. Nem cheguei ao fim porque ele tinha finalmente adormecido. A droga que lhe injetara na garrafa tinha dado resultado.
Revistei-o até encontrar o telemóvel, depois liguei o carro, arranquei e algum tempo depois parei num descampado e enviei uma mensagem ao Andrew, o pai dele e o alvo principal. A mensagem dizia que se quisesse voltar a ver o filho com vida teria de se dirigir para uma morada especifica e não poderia de forma alguma envolver a polícia.
Tinha-o levado para um barracão preparado previamente para o efeito, este estava dividido ao meio com uma grade, quem entrasse pela porta da frente iria conseguir ver-nos mas não tocar-nos, a grade tinha uma porta mas só se abria caso eu a acionasse. Do outro lado da grade estava uma cadeira e uma mesa com o punhal em cima dela. Na cadeira o Luke estava amarrado e amordaçado, inconsciente. Eu tinha colocado uma máscara para não ser reconhecido.
Andrew entrou pela porta ... 


Seleciona a opção com que pretendes continuar ...
 

outubro 25, 2015

Preciso de Oxigénio!

Peço já desculpa por algum momento mais estranho ao longo desta publicação!


Depois de gritar, pular, rebolar pelo chão, fazer a festa e repetir tudo isto algumas vezes consegui acalmar-me para escrever aqui no blog. VAI HAVER UM OITAVO HARRY POTTER! 
Será uma peça de teatro que se passa dezanove anos depois do fim em livros e filmes de Harry Potter ... Ou seja é a continuação do epílogo!

Sinopse da peça:
"It was always difficult being Harry Potter and it isn’t much easier now that he is an overworked employee of the Ministry of Magic, a husband and father of three school-age children.
While Harry grapples with a past that refuses to stay where it belongs, his youngest son Albus must struggle with the weight of a family legacy he never wanted. As past and present fuse ominously, both father and son learn the uncomfortable truth: sometimes, darkness comes from unexpected places."

E quem é que obviamente quer ir assistir a esta peça? EU! (E a maioria dos Potterheads mas pronto ...)
E quem é que vai ver a peça caso consiga bilhete? EU! (Agora é rezar aos santinhos e esperar!)

Portanto, devo ir ver a peça (caso consiga bilhete) no inicio do mês de julho o que me deixa nove meses para juntar o máximo de dinheiro possível. Compras até lá serão bem escassas! (Só que existe um pequeno grande pormenor ... Eu trabalho! Mas não estou nem aí. Peço férias ou meto baixa.)
Prendas de Natal lamento mas serão só lembranças, Harry Potter está primeiro. Natais há muitos, peça só uma!

E caso consiga ainda tenho o objetivo de ir ver o "The Making of Harry Potter" (publicação antiga onde falo sobre o meu desejo de ir ao parque) nesses dias. Irei conseguir? Não sei, mas vou tentar.

Links interessantes:

Alguém está a fazer planos para ir?

Magical Photo #2


Desafio 03:
Afixar na rua, só em locais não proibidos, o cartaz que já se encontra disponível no vosso email e que demonstra o vosso amor pela saga Harry Potter. Depois fotografem e partilhem nas redes sociais com a hastag #timeturnerproject .

Cartaz:
Carrega na imagem para aumentar
Sistema de pontuação:
Os pontos serão entregues tendo como único critério a originalidade do local onde o cartaz for afixado. A atribuição dos pontos é dada pelo júri (Autores dos blogs Really Undecided e Reckless Mind).

50 pontos - 1° Lugar
40 pontos - 2° Lugar
30 pontos - 3° Lugar
20 pontos - 4°/5°/6° Lugares
0 pontos - Caso não participe.

Data limite deste desafio:
29/10/2015


Espalha a magia!

outubro 22, 2015

NETFLIX


E chegou ontem a Portugal, Espanha e Itália este serviço tão desejado pelo público. 

Algumas das séries disponíveis são Orange is the New Black, Sense8, Narcos, Bloodline, Marco Polo, Grace and Frankie, Unbreakable Kimmy Schmidt, Daredevil, The Crown, Scream, American Horror Story, The 100, Dexter, Suits, entre outras.

Para aderires à Netflix tens de selecionar qual o tarifário que pretendes usufruir entre as três possibilidades.
Base - 7,99€
Standard - 9,99€
Premium - 11,99€

Parte boa disto tudo é que o primeiro mês é grátis e depois se não quiseres mais desistes e não pagas nada!

Ainda não criei uma conta porque só o quero fazer no final do mês, visto que a data de adesão é o dia em que é debitado todos os meses o tarifário do serviço. Mas a partir de agora já sei onde é que vou gastar todos os meses 8€.

Descobre a Netflix Portugal

Vais criar uma conta?

Potter Quiz #1


O segundo desafio do Time-Turner Project já está disponível.
Podes encontrar o teu código de validação no email que forneceste na inscrição deste projeto.


Data limite de participação:
25/10/2015

outubro 21, 2015

03. Taça Quebrada

Capítulo anterior, aqui.


03. Taça Quebrada

Lea era o nome da amarga terceira vítima. Depois de ter vasculhado, uma semana antes, um pouco mais da sua vida através das redes sociais, descobri que era naquela tarde que ela chegava da sua viagem à Argentina, onde estivera a avaliar a final de uma competição de dança. Através do seu perfil consegui ficar a saber pormenores mais reservados da sua vida, como o hotel onde ficou hospedada, quais as suas refeições diárias e os locais onde esteve.

O seu marido tinha-a ido buscar ao aeroporto, estavam naquele momento à porta de casa deles a retirar as bagagens do porta-malas, eu sentado dentro do meu carro observava tudo. Entraram em casa, eu fiquei dentro do carro, abri o porta-luvas e conferi se lá estava o novo punhal que iria utilizar, viu-o e fechei a tampa.
Momentos depois, quando me preparava para sair e aproximar-me da casa, vi-a sair apressada em direção ao carro, tinha um vestido branco e uns sapatos de salto alto vermelhos, imediatamente liguei o meu e esperei para ver onde ela ia, ligou-o e depois arrancou, segui-a deixando um espaço de distância, não queria que me visse. Virou à esquerda duas vezes, depois seguiu alguns minutos em frente e por fim virou à direita, ela estava a dirigir-se para o seu escritório. Saiu do carro, quase que desfilava naquela roupa, parei um pouco atrás vendo tudo, o escritório estava fechado, logo aquele era um bom momento para o ataque. Até agora, esta seria a morte que me daria mais prazer.
Meti um gorro e enfiei as luvas, tirei o punhal e guardei-o na bolsa que tinha à cintura, não estava ninguém na rua, aquele era o momento de avançar. Sai do carro e fechei-o, encaminhei-me para a porta quando a tentei empurrar reparei que esta estava trancada, um pouco impaciente tentei arromba-la mas não estava a resultar, fui dar uma volta à casa para ver se tinha alguma janela aberta, nada no rés-do-chão até quando olho para cima e vejo que existe uma entrada, olhei em volta e reparei que existia um poste da luz que talvez conseguisse subir. Graças à minha flexibilidade e preparação consegui subir e entrar pela janela, fui dar à casa de banho, já tinha estado naquele escritório portanto sabia onde era cada divisão, no primeiro andar era o escritório dela, a sala de reuniões e esta casa de banho, saí sem fazer barulho e fui para a sala, quando entrei reparei na longa mesa ao centro e num canto a aparelhagem, ironicamente meti a tocar, com o volume no máximo, uma música que me diz muito  e sai escondendo-me ao lado de um armário, do lado oposto do escritório dela. De repente ouço a porta a abrir-se e o som dos saltos a dirigirem-se para a sala das reuniões, nesse instante esgueiro-me para o escritório dela e abro a bolsa para ter acesso rápido ao punhal, a música parou.
Ela regressa ao escritório e depois de fechar a porta e se dirigir para a cadeira eu apareci e cumprimentei-a. O susto na cara dela foi imediato, a mulher que gostava de enfrentar tudo e todos estava agora com medo de mim. Ela levantou-se e perguntou-me o que queria, não lhe respondi e apenas retirei o punhal da bolsa, apavorada pegou numa das taças que tinha no aparador atrás da secretária e lançou-a contra mim, por sorte consegui-me desviar e não levar com ela, esta foi bater nas garrafas que estavam atrás de mim e partiu-as, quebrando também a taça. 
Olhei-a nos olhos e corri disparado a ela, a raiva que tinha era gigante, era ela a principal culpada, virei a secretária e tudo o que estava em cima dela foi parar ao chão, a Lea ficou como petrificada, pois não se conseguia mexer. Peguei-lhe pelo pescoço e fui apertando cada vez mais, ela só pedia para eu parar, mas estava-me a dar um gozo tremendo vê-la a implorar, dei-lhe um murro que a fez desequilibrar-se e cair no meio do chão, esta estava estendida a tentar respirar, sentei-me em cima dela e depois com o punhal na mão aproximei-me da cara e fiz-lhe um corte, eu queria que ela sofresse e senti-se dor tal como eu já sentira no passado, os gritos de agonia dela só me incentivavam a continuar, com uma mão a segurar o punhal e a outra a segurar o braço, comecei a cortar bem lentamente desde o ombro até ao pulso, os gritos dela estavam demasiado altos o que me fez parar e dar-lhe um murro deixando-a a sangrar do nariz, Lea só implorava para eu não lhe fazer mais nada, tranquilizei-a e disse-lhe que tudo ia acabar naquele segundo, depois disto espetei-lhe o punhal no coração manchando ainda mais o vestido que nesta altura já deixara de ser branco.
Levantei-me, retirei-lhe os sapatos para ficar com uma recordação dela e depois antes de me ir embora ainda lhe peguei no telemóvel. Visto que esta registava tudo da sua vida nas redes sociais achei por bem fotografá-la na hora da sua morte e publicar online. Coloquei-lhe o telemóvel na mão e depois sai, fechando todas as portas. A principal estava com a chave por dentro o que me fez deixá-la aberta para quem quisesse entrar e por algum motivo não tivesse chave.
Entrei no carro e liguei-o, aumentei o volume do rádio e vim-me embora já mais relaxado.
Amanhã teria mais uma grande emoção, tinha de estar à porta da escola básica porque a penúltima vítima estaria lá...


Próximo capítulo, aqui.

Tens filtros nas tuas publicações das redes sociais?

outubro 20, 2015

Cocktails & Bebidas

Com o Halloween à porta vou deixar-vos aqui algumas sugestões de bebidas caso queiram fazer uma festa na noite de 31.

Von Bismark


Ingredientes:
4 cl de scotch whisky
1 cl de vermute bianco
1 cl de vermute rosso
5 gotas de licor apricot brandy
1 cereja verde em calda
1 cereja vermelha em calda
gelo q.b.

Preparação:
Coloca, num copo-misturador, todas as bebidas e gelo. Mexe, misturando tudo muito bem.
Verte a mistura numa taça de cocktail e decora com uma cereja verde e a casca da cereja vermelha em espiral.







Bloody Mary



Ingredientes:
4 cl de vodka
1,2 dl de sumo de tomate
1 colher (chá) de sumo de limão
3 gotas de tabasco
1 colher (café) de molho inglês
sal, tabasco, molho inglês, gelo e cebolinho q.b.

Preparação:
Coloca a vodka num copo, junta-lhe os sumos de tomate e de limão. Mistura bem.
Tempera com o tabasco, o molho inglês e sal. Envolve bem e serve num copo alto, com gelo e decorado com cebolinho.






Blood & Gasoline





Ingredientes:
4 cl de xarope de grenadine
2 cl de brandy

Preparação:
Verte os ingredientes, separados por camadas e segundo a ordem indicada, num copo de shot.
Serve de seguida.










Batido de Frutos

Ingredientes:
1 pera
1 quivi
1 manga
1 papaia
1 rodela de ananás
2 laranjas (sumo)
1 colher (sobremesa) de açúcar
1 maracujá

Preparação:
Descasca e descarocea a fruta. Elimina as sementes da papaia. Corta os frutos em cubos e coloca-os num liquidificador. Junta-lhes o sumo de laranja, o açúcar e reduz a sumo.
Adiciona a polpa de maracujá, mistura e distribui por copos. Decora a teu gosto e serve de imediato.




Tens planos para a noite de Halloween?

outubro 17, 2015

3 Filmes de Horror/Terror

Hoje apresento três filmes especiais para assistir nesta época do ano.

Título Original: Annabelle
Título em Português: Annabelle
Lançamento: 2014
Spin-off de A Evocação


Resumo:
"Este filme começa com a mesma cena de abertura de A Evocação, em 1968, em que um grupo de enfermeiros está a contar a Ed e Lorraine Warren sobre suas experiências com uma boneca chamada Annabelle que, eles acreditam ser mal-assombrada. O filme desenvolve-se contando a história de um jovem casal atormentado pela boneca vítima de um ritual que deseja uma alma para si."

Título Original: The Conjuring
Título em Português: A Evocação
Lançamento: 2013



Resumo:
"Esta história centra-se em dois investigadores paranormais mundialmente conhecidos, que foram contratados para investigar fenómenos sobrenaturais que assombram à família Perron, moradores da pequena e isolada cidade de Harrisville."







Título Original: The Sixth Sense
Título em Português: O Sexto Sentido
Lançamento: 1999



Resumo:
"Conta a história de Cole Sear, um menino incomodado e isolado que é capaz de ver e falar com os mortos, e um psicólogo infantil igualmente perturbado, que tenta ajudá-lo."









Já viste algum destes três? Qual o teu filme de horror/terror favorito?

outubro 15, 2015

02. Água Vermelha

Capítulo anterior, aqui.

02. Água Vermelha

Sendo um grande amigo meu era bastante fácil saber sempre onde encontrá-lo, combinei um encontro com ele, este tinha o perfil ideal para ser a segunda vítima, um jovem desportista, nadador profissional, mas este não era o principal motivo, vingança era o que me regia desta vez.
Olhei para o relógio, eram 15h45, estava na hora de meter o meu plano em ação. Verifiquei se tinha guardado o novo punhal dentro da bolsa que prendia à cintura e depois toquei-lhe à campainha de casa. Ele estava a demorar para abrir, devia estar no jardim como já era habitual. Toquei novamente e momentos depois ouvi-o a gritar que já vinha.
Abriu a porta, estava todo molhado, só de sunga e uma toalha em torno do pescoço, tinha estado na piscina. Cumprimentou-me e disse-me para entrar, a seguir fomos para o jardim, sentei-me à sombra devido ao calor que estava e ele lançou-se novamente para dentro de água, mas antes ainda me perguntou se lhe queria fazer companhia ao que eu lhe respondera que não.
Em cima da mesa estava uma cesta de fruta variada e alguns jarros com batidos naturais misturados com gelo, ao canto estava um jornal, peguei nele e a noticia principal era a morte da promissora bailarina Kiara. Irónico!
- Estás quase a fazer anos, Zack! Vinte e sete, solteiro e sem filhos. - Disse-lhe tentando chegar ao ponto que eu queria da conversa.
Olha quem fala. Tens uma lata! Estás na mesma situação. - Respondeu enquanto se apoiava na beira da piscina.
- E a tua mãe vem visitar-te? Com tanto trabalho na academia de dança, deve ter a agenda preenchida! - Agora sim tinha chegado ao assunto que me interessava.
Ele ergueu-se e saiu da piscina, sentando-se na beira desta deixando apenas as pernas dentro de água. - Talvez ela anda sempre muito ocupada, depende da agenda nesse dia. Só tenho falado com ela ao telemóvel. - Desabafou cabisbaixo olhando para a água.
Enquanto ele falava, silenciosamente aproximei-me, tirei o punhal da bolsa e respondi-lhe que tudo iria terminar ali, ele sem perceber olhou para mim e nesse exato momento desferi-lhe um golpe na cabeça deixando-o inconsciente. Pousei o punhal ao meu lado e puxei-lhe as pernas para fora da água deitando-o paralelo à piscina.
Só me faltava fazer duas coisas, ficar com uma recordação e espetar-lhe o punhal. A única coisa presente nele era a sunga que imediatamente a tirei deixando-o ali nu, guardei-a na bolsa e depois peguei na arma. Aproximei-me dele e senti-lhe o coração, juntei o punhal e cravei-o, um esguicho de sangue saltou em várias direções, aos poucos foi escorrendo para dentro de água.
Levantei-me, fui até à despensa buscar produtos de limpeza e comecei a limpar tudo no que tinha tocado, principalmente o punhal. Se a policia descobrisse impressões minhas era perfeitamente normal, somos amigos.
Por fim enviei uma mensagem para a mãe dele, "Olá mãe, estou com uma problema. Preciso que venha cá! Beijinho." Limpei-o com o pano e atirei-o para dentro de água que já estava bastante contaminada de sangue.
Despedi-me com um adeus e fui para casa preparar o jantar enquanto pensava no dia da semana seguinte, o momento em que a terceira vitima chegava da sua viagem ...


Próximo capítulo, aqui.

Gostas de piscina? No fim de contas em quem devemos confiar?

outubro 13, 2015

Fragmentos de Vidas #8


Susana Pedro, dezanove anos, calma, simpática, ansiosa, amiga, teimosa, confidente, honesta, verdadeira, sincera, ...
Uma entrevista sobre a família, emoções, sentimentos e relações.  Este é essencialmente um questionário de amor, onde podemos descobrir esta alma.


Como te estás a sentir agora?
Estou um bocado stressada porque cheguei atrasada e eu sou uma pessoa muito pontual que detesta chegar atrasada, mas tirando isso estou bem. Está calor, ainda é de manhã, ainda não aconteceram coisas más, por enquanto estou bem.

Qual a música que define a tua vida?
(Inspira) Essa é difícil! Não sei ... Eu gosto muito dos clássicos por isso talvez Queen, The Show Must Go On. Uma pessoa nunca pode estar de braços cruzados e mesmo que se esteja a afundar por dentro acho que ninguém deve ter o prazer de te ver a ficar triste, porque ninguém merece isso por mais importante que seja, ou não.

Qual é a tua palavra favorita? Porquê?
Gosto bastante da palavra "miga" e "migo". É algo que demonstra uma certa intimidade com as pessoas e que não usas com muita gente e é divertida, não é uma daquelas palavras que usas com muita gente, do tipo companheiro, colega, aquelas palavras mais chatas e que os pais usam para definir os nossos amigos.

Uma hora no passado ou no futuro? Porquê?
Eu acho que nem um nem outro, sinceramente. Apesar do passado poder ser muitas vezes aliciante porque temos muitos bons momentos e recordações, nós primeiro nunca sabemos exatamente o que aconteceu porque a nossa memória prega-nos partidas e só vemos as partes boas  portanto isso nessa hora podíamos achar que era algo mito bom e ao fim de algum tempo vermos as coisas de que já não nos lembrávamos. Uma hora no futuro ia ser um bocado desprovida de contexto, acho que ia ficar ali um bocado "Não sei bem o que é que aconteceu para isto acontecer" e acho que não se deve estragar uma surpresa a ninguém. O futuro é o futuro por alguma razão. (sorriso)

Onde é a tua viagem de sonho?
(Pensativa) Acho que a um sitio deserto, sem ninguém, começar do zero, de novo, a natureza, sol, muito sol, porque adoro sol e calor. Lá está, voltar ao inicio ao zero, talvez uma ilha deserta, qualquer coisa assim. (Inspira)


O que mudarias hoje na tua vida?
(Silêncio) Acho que a minha vida é o que é pelas decisões que eu fiz, por isso, sei lá, não perdia tanto tempo com certas pessoas que agora vejo que não valiam a pena ou então tomaria certas ... Não acho que decisões que eu não tenha tomado que me arrependa, acho que não mudaria nada.

Existe alguém com quem fales só por educação?
Existe! (Silêncio) E não é só uma ou duas pessoas, são várias. Mas porque te fizeram alguma coisa? Algumas porque me fizeram alguma coisa outras é mais do género, amigos de infância que nós não queremos largar mas que ao mesmo tempo a vida não dos levou para o mesmo sitio.

Descreve a tua vida universitária ...
(Inspira) É muito díspar, tem pontos muito altos mas outros muito baixos. É outra carga de trabalhos, é outro ambiente, já somos adultos, já temos todas as responsabilidades nos nossos ombros, já ninguém está lá para ajudar ninguém mas ao mesmo tempo encontra-se muito boa gente, há muitos bons momentos, a praxe pode ser também um ponto alto ou um ponto baixo, depende muito da pessoa e da sua visão, do que está à espera. Por exemplo, no meu primeiro ano, ano de caloira, eu não aproveitei metade das coisas porque tinha muitos assuntos fora da faculdade que me puxava muito tempo e que eu não estava predisposta a aproveitar a faculdade, porque estava a pensar nas outras coisas, a partir de meio do ano e este ano já vejo que é diferente porque eu já estou mais predisposta para estar lá, para me divertir, para ajudar as pessoas, agora sendo semi-doutora tenho outras responsabilidades, então acho que é diferente mas é bom, é uma experiência que muita gente precisava para crescer um bocadinho, é outra vivência, é outra coisa completamente diferente e que nos faz conhecer mais dos outros, da vida em geral, como sobre nós.

Estás no curso que sempre sonhaste?
Não! (sorriso) O meu curso de sonho era jornalismo, desde pequenina sonhei em ser escritora e sempre me disseram para ir para jornalismo porque assim ia conseguir e há muitos jornalistas que depois escrevem livros. No dia das candidaturas por uma décima não consegui jornalismo, felizmente calhei na escola que queria, porque é uma escola com um grande nome e apesar de tudo estou a gostar do meu curso (Relações Públicas e Comunicação Empresarial), sinto que não teria feito melhor se tivesse entrado em jornalismo. 

És de te apaixonar facilmente?
Não. (sorriso) Nada! Nada mesmo.


O que é necessário para seres conquistada?
Eu acho que isso é uma das questões que não dá para explicar, primeiro é aquela atração inicial, é aquela faísca que ou há ou não há, e depois mesmo que exista essa faísca não quer dizer que uma pessoa se apaixone mas é preciso muita paciência, eu sou uma pessoa muito stressada, muito ansiosa, faço problemas e problemas, é preciso muita calma, mas também é preciso muito sentido de humor, porque eu às vezes tenho um sentido de humor um pouco retorcido, paciência é o que é preciso, eu demoro muito tempo a dar-me a conhecer às pessoas, sou uma pessoa muito insegura de si própria , então é um bocado difícil as pessoas chegarem lá, mesmo que seja a nível de amizade, não precisa de chegar a apaixonar.

Quantos namorados já tiveste?
Define namorados ... O que entendes por namorados? É porque, nós sempre tivemos aqueles desde a infantil, os namoradinhos de andar de mão dada e um beijinho na boca muito rapidamente, depois aquelas fazes no básico que era basicamente a mesma coisa, só que era mais badalado porque já tínhamos mais idade e não sei quê, já podíamos ir para casa um do outro fazer trabalhos e coisas dessas, embora nunca acontecesse nada, e depois temos a palavra namorado, mesmo, aquela pessoa amiga que está ao teu lado sempre, que te apoia, que te conhece e que está lá para tudo. Deste tipo de namorados só tive um, se bem que posso dizer meio porque foi só metade do namoro que ele foi assim, mas sim, foi um. (silêncio)

Os teus pais metem-se nas tuas relações?
Não! São pessoas muito abertas, muito simpáticas. Lá está, com o meu namorado, a sério , foram super simpáticos e convidaram-no lá para casa e não havia problema, por exemplo, ao dormirmos juntos ou coisas dessas, nunca houve problemas, eu já tinha dezassete anos e eles têm plena confiança em mim, sabem perfeitamente o que é que eu sou e que tenho respeito por eles. (silêncio) Mas também são pessoas um pouco fechadas, nós não falamos uns com os outros em relação a sentimentos, nós não falamos praticamente, falamos das coisas do dia-a-dia mas tirando isso não, por isso também seria difícil eles meterem-se na minha vida.


Como é o teu ideal de família?
Sempre tive o sonho desde pequenina de ter dois filhos, um filho mais velho e uma filha mais novinha, para haver toda aquela questão de ele cuidar dela, o que nunca acontece mas é fofo de imaginar, não sei, eu não tenho nada definido porque até posso acabar por ser daquelas quarentonas solteiras a viver para o trabalho porque, não sei, é onde a vida me levar, eu sou uma pessoa muito dificil e tenho consciência disso, por isso acho dificil que alguém me consiga "aturar", durante anos e anos, ainda por cima depois com crianças, e que provavelmente uma delas tenha o meu feitio, acho que vai ser difícil mas o que eu mais sonho é mesmo com uma pessoa séria e sólida ao meu lado, que seja para mim o que eu posso ser para ela.

Disseste que na tua família não se demonstram sentimentos, como é lidar com isso?
Acho que é uma coisa que a pessoa se habitua, eu desde pequena que é assim ... (silêncio) ... desde sempre, por isso acho que é uma coisa normal, talvez para outras pessoas não seja mas acho que não há grande coisa a falar sobre isso. Como planeias ser quando tiveres uma família? Na minha família o meu pai é antiquado, da aldeia, e tem duas filhas e o pai a falar com as filhas há sempre aquele tabu, a minha mãe é uma pessoa muito fechada sobre os próprios sentimentos. Eu já sou mais aberta, apesar de ter muito do feitio dela, por isso acho que a relação com os meus possíveis filhos será mais aberta mas mesmo assim nada de mãe e filha serem amigas, como vejo muito por aí, não é esse o objetivo de ser mãe.



Como lidas com a traição?
(Respira) Pois ... Não lido, desisto de lidar com essas pessoas, mas em relação a mim. Em relação às outras pessoas sou um pouco mais compreensiva e tento ver a parte racional da coisa, do género, se os acontecimentos levaram para lá, o que se passou, mas em geral deixo de lidar com essas pessoas a partir do momento em que há traição.

Quem foi a última pessoa que te magoou?
Fisicamente foi um rapazinho da natação, no sábado, que me deu um pontapé na boca. Agora emocionalmente ... (pensativa) é mais difícil! (silêncio) Foi uma colega da faculdade, porque aconteceram coisas que eu não vou contar aqui, mas aconteceram coisas referentes a ela sobre as quais eu não tive qualquer controlo e eu fui-lhe explicar a situação e ela foi muito compreensiva mas dois dias depois não olhava para mim e não falava comigo, cortou-me da sua lista e isso magoou-me porque acho que sendo uma pessoa relativamente decente e tendo-lhe contado as coisas em vez de esconder, não percebo a decisão que ela tomou depois.

Acreditas em Deus?
 Já acreditei ... (inspira) Agora é capaz de haver, quer dizer eu acredito numa entidade superior que está lá, mas não acredito em Deus como os católicos os definem, como o Islão o define. Acho que não há nada daquilo de Jesus veio à Terra e não sei quê, acho sim que existe algo superior a todos nós mas nada do que a bíblia diz. Tens alguma religião? De família sou católica, agora pessoalmente não me identifico muito com a religião.

Quantas são as pessoas que sabes que estarão lá para ti nos bons e nos maus momentos?
(Pensativa) Em primeiro lugar a minha família, toda ela apesar da melhor ou pior relação que eu tenha com ela, estarão sempre lá. A nível de amizades talvez umas sete pessoas, dependendo do que acontecer até lá ...

Do que sentes falta?
De alguém ao meu lado, alguém sólido em que eu possa confiar e que caso eu tenha um pesadelo possa ligar às três da manhã, faz-me falta esse tipo de pessoa, porque tenho uma vida muito exigente e é sempre bom ter esse conforto.


A vida costuma dar-te coisas boas?
A vida dá-me muitas coisas boas e muitas coisas más, mas isso é como a toda a gente, agora resta-nos saber é ao que nós devemos dar mais valor. Eu dou mais valor às coisas boas do que todas as coisas más que já me têm acontecido. (sorriso)

Como é que tu prevês a tua vida, num futuro distante?
Distante ... (pensativa) Não sei, eu prevejo poucas pessoas, porque lá está, sou uma pessoa muito difícil e tenho tendência a afastar-me das pessoas. Mas eu não sou de prever eu sou mais de esperar e ver o que acontece, por isso poucas pessoas mas uma vida relativamente feliz.

Quem é o teu pilar nesta vida?
Acho que não tenho nenhum! (silêncio) Podia dizer que era a minha família ou qualquer coisa desse género, mas não, a minha família sempre puxou muito por mim quanto individuo, quanto pessoa, eu tenho de sobreviver e conseguir fazer as coisas à minha maneira e como eu quero. Uma pessoa tem de viver por si e não apoiada em alguém. É-te complicado não teres um pilar? Faz sempre falta aquele carinho, alguém a amparar-nos a queda, alguém a ajudar mas faz parte da vida que nos escolhemos, por isso a pesar de fazer falta não é algo que me incapacite.


O sol é para todos, a sombra para alguns, e o subsolo?
(EnérgicaÉ para as pessoas que não sabem escrever, é para aquelas pessoas que comem de boca aberta, é para aquelas pessoas que não sabem ter maneiras, há muitos pormenores que as pessoas não dão muito valor mas que contribuem, eu acho que é para aquelas pessoas que não têm noção das coisas que estão a fazer e que muitas vezes acabam por magoar alguém ou por não serem completamente corretas. 

Costumas votar?
Sim! Sendo um direito adquirido acho que não vale a pena deitá-lo para o lixo. Porque achas que a coligação Portugal À Frente ganhou as eleições, depois de tanto terem sido criticados? Eu falo por mim, a grande oposição que havia era o Costa e este não seria o que iria levar Portugal para onde ele precisa de ir, por isso acho que foi esta dicotomia. "Bem ou é coligação ou é o Costa ... O Costa não me parece, por isso pronto, vamos para a coligação.", acho que foi mais isso, apesar de muita gente ter criticado foi a coligação que tomou muitas decisões difíceis, que levou Portugal a fazer alguma coisa, a tomar uma posição e não simplesmente ser um bonequinho sem fazer nada. Apesar de tudo ser difícil e haverem situações que eu critico, porque não deviam ter sido como foram, mas acho que muitas das decisões foram aquelas que tinham de ser tomadas, apesar de ser assim um engolir em seco para muita gente.


Como gostarias de morrer?
Acho que ninguém quer morre, não é? (risos) Mas não sei, eu sou uma pessoa muito avessa à dor, por isso um método indolor, a dormir, provavelmente, velhinha na minha cama, já sem o marido para ele não sofrer, ser a última a morrer. Preferias aguentar tu a dor de ver partir o teu marido? Sim, eu não gosto que as outras pessoas sintam dor por causa de mim.

O que é a felicidade?
É algo que não se define, é algo que sentes. Ou és feliz ou não és feliz, não há meio termo, ou te sentes feliz ou não te sentes feliz, apesar de ser diferente, ser feliz e estar feliz. Acho que é algo que sentes ... Sentes-te feliz? (Sorriso) Eu sinto!

Qual é o teu lema de vida?
Eu tenho muitos! Não podemos deixar que as pessoas nos vejam tristes, também tenho o de não haver arrependimentos, as escolhas que tomámos foi o que nos levaram até onde estamos e é basicamente isso.

Como te estás a sentir agora no fim da entrevista?
Estou-me a sentir bem, acho que falei um pouco demais, mas estou bem. (sorriso)

O que quer o teu coração?
(Silêncio Prolongado) Quer continuar a viver e a ver o que se vai passar, esperando que venha o príncipe encantado de que eu preciso para me apoiar, mas se não vier também não vou chorar por causa disso.


Agradeço mais uma vez à Susana por me ter aberto o coração e ter partilhado os seus sentimentos. Muito obrigado.

Chega assim ao fim mais uma entrevista, onde ficámos a conhecer fragmentos desta vida. Mais uma pessoa comum entre muitas a ser entrevistada, quem sabe se da próxima vez não és tu a responder às minhas questões ...

O que achaste desta entrevista?